Grupos de pesquisa

Os grupos de pesquisa abaixo, organizados e cadastrados no diretório do CNPq, possuem infraestrutura própria que lhes dão autonomia para realização de atividades de pesquisa e extensão.


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O grupo encontra-se estruturado desde 1997 e, desde 2009, no PPGEdu - Processos Formativos e Desigualdades Sociais, com projetos de pesquisa, dissertações de mestrado e teses de doutorado, desenvolvidas em torno de:
1. práticas curriculares;
2. cultura e cotidianos da escola e de outros espaços educativos;
3. práticas educativas em educação de jovens e adultos;
4. possibilidades emancipatórias das práticas educativas cotidianas.
A produção do grupo concentra-se em (1) produção bibliográfica teórico-epistemológico-metodológica em torno das noções de \'currículos pensadospraticados\', tecidos em redes e da compreensão das professoras como \'praticantespensantes\' do currículo entendido como criação cotidiana, com potencial emancipatório, pela prática da justiça cognitiva e da cidadania horizontal. Esta produção tem sido publicada no país e no exterior, sob a forma de artigos e livros, e apresentada em congressos nacionais e internacionais; e (2) produção técnica, especialmente na forma de palestras, consultorias e assessorias a secretarias de educação.
Recursos disponíveis:
No Programa de Mestrado em Educação Processos Formativos e Desigualdades Sociais, com apoio de auxílios da FAPERJ e CNPq, o grupo está instalado em uma sala climatizada com mesa e quatro cadeiras para reuniões 2(dois) computadores, 3 (três) laptops,1 (uma) impressora.


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O grupo encontra-se estruturado desde 2011 através de projetos de pesquisa, iniciação à docência e articulação e extensão que originam: dissertação de mestrado, pesquisas de doutorado e produções bibliográficas em torno de: estudos dos currículos, políticas e processos formativos, culturas e cotidiano dos diversos espaçotempo educativos, em especial as escolas.
Conta com a interlocução entre pesquisadores e instituições de ensino superior e educação básica, constituindo-se em espaço de diálogos escolas-universidades. Os objetivos do grupo são: evidenciar e discutir os conhecimentos, valores e sentidos de docência e escola tecidos nos processos formativos; desenvolver e estudar processos que nos currículos favoreçam a desconstrução e ressignificação das representações e a produção solidária de saberes docentes na produção cotidiana dos currículos; buscar compreender os espaços e ações formativas que podem contribuir para intensificar e ampliar os diálogos universidade-escola como política de formação docente.
Recursos disponíveis:
O grupo utiliza uma sala compartilhada com outros grupos, contando com 2 lap tops; impressora, data show; caixa de som.
Todos os equipamentos foram adquiridos com verba de Apoio à Pesquisa Básica [FAPERJ.


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Este Grupo de Pesquisa, com tal denominação em 2011, aposta em um processo coletivo que visa “aprimorar as instâncias das práticas desenvolvidas por docentes da FFP junto a professores em formação, utilizando instrumentos da pesquisa qualitativa e dialogando com vários campos, [...] tendo como eixo constituinte o fazer docente”.
Possui uma linha de pesquisa intitulada “Investigação sobre Formação Docente”, a qual congrega projetos coordenados pelos componentes do grupo. Em relação à linha de pesquisa: o grupo busca desenvolver e sistematizar atividades de prática de ensino em espaços educativos escolares e não-escolares, tanto atendendo a uma necessidade de complementar a formação vivenciada, como atendendo aos anseios de ampliar as possibilidades dos diversos espaços educativos.
O grupo trabalha com professores e alunos da FFP com vistas a que busquem imagens de suas formações e atuações profissionais. As práticas e histórias docentes são materiais de suporte às reflexões conjuntas a serem empreendidas pela equipe constitutiva desse grupo de pesquisa. Além dos projetos individuais, investigam as próprias histórias de aprendizagem, nas reuniões periódicas do grupo, trocam experiências e constroem saberes, para fortalecer e aprimorar práticas, compartilhando-as com os que convivem nesse complexo mundo dos que escolhem ensinar e aprender como ofício.
Recursos disponíveis:
Sediados na sala 305 A bloco B FFP/UERJ]; dispõe de 3 computadores, uma impressora multiuso, mesas e cadeiras adquiridos com financiamentos da FAPERJ para projetos de membros do GRUPESQ.


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O Laboratório Educação e Imagem é um organismo da estrutura da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ e, a partir de 2015, também da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, através do Mestrado em Educação - Processos formativos e desigualdades sociais. Surgiu, em 2000, da necessidade sentida por professores do ProPEd (Programa de Pós-graduação em Educação) que tinham seus trabalhos de pesquisa incluindo o estudo da imagem. Hoje, dele fazem parte professores/professoras e alunos/alunas da pós-graduação e da graduação, desenvolvendo pesquisas, ensino e extensão em torno da relação educação com as imagens e os sons, dentro da realidade do Estado do Rio de Janeiro, em escolas e em outros "espaçostempos" educativos.
Com a criação do Laboratório Educação e Imagem, em 2000, foi possível o desenvolvimento de uma série de pesquisas financiadas pelo CNPq, FAPERJ e UERJ, em torno de artefatos culturais vários (televisão, vídeo, fotografia, cinema, caricatura, pintura, desenho) o que tornou necessário a formação deste grupo, saído do grupo anterior (Cotidiano Escolar e Currículo) pelo desenvolvimento de questões relativas às imagens e narrativas, nas redes educativas cotidianas, com preocupações no desenvolvimento prático-teórico de currículos nos cotidianos escolares. Desenvolveu-se, ainda, no grupo, a compreensão de que era necessário acrescentar a dimensão das diversidades: de raça/etnia; de gênero; de classes sociais na compreensão dos usos feitos desses artefatos pelos \'praticantespensantes\' das redes educativas que pesquisávamos, em suas dimensões histórica, antropológica, filosófica, política, cultural e educativa.
O Laboratório conta com vários grupos de pesquisa da UERJ a ele articulados, a saber:
Currículos, Redes Educativas e Imagens
Coordenadora: Profª. Nilda Guimarães Alves [UERJ/Maracanã e UERJ/FFP];
Cotidiano escolar e currículo
Coordenadora: Inês Barbosa de Oliveira [UERJ/Maracanã e UERJ/FFP];
Culturas e identidades no cotidiano
Coordenadora: Mailsa Carla Pinto Passos [UERJ];
Diálogos Escolas-Universidade: Processos Formativos, Currículos e Cotidianos
Coordenadora: Alexandra Garcia [UERJ/FFP];
Educação e Comunicação
Coordenadora: Raquel Goulart Barreto [UERJ];
Infância, Juventude, Educação e Cultura
Coordenadora: Maria Luiza Magalhães Bastos Oswald [UERJ];
ILÉ OBA ÒYÓ
Coordenadora: Maristela Gomes de Souza Guedes [UERJ];
Currículos, narrativas audiovisuais e diferença
Coordenadora: Maria da Conceição Silva Soares [UERJ];
Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura [GPDOC]
Coordenadora: Edméa Oliveira dos Santos [UERJ];
Instituições, Práticas Educativas e História
Coordenadora: Ana Chrystina Venancio Mignot [UERJ];
Currículos, redes educativas e imagens
Coordenador: Paulo Sergio Sgarbi Goulart [UERJ].
Conta, também, como grupos associados que pertencem a outras universidades e programas de pós-graduação, a saber:
LABORATOIRE CIVIIC (Centre de Recherches interdisciplinaires sur les valeurs, les idées, les identités et les competences em éducation et formation]); Université de Rouen, França
Coordenador: Jean-Luc Rinaudo - Université de Rouen;
Estudos Culturais em Educação e Arte
Coordenadores: Aristóteles Berino [UFRRJ] e Aldo Victorio Filho [UERJ];
Laboratório de estudos audiovisuais [OLHO]
Coordenadores: Antonio Carlos Rodrigues de Amorim [UNICAMP];
Currículos, cotidianos, culturas e redes de conhecimentos
Coordenadores: Carlos Eduardo Ferraço e Janete Magalhães [UFES];
Núcleo de Livres Estudos de Arte e Cultura Contemporânea [NUCLEAR]
Coordenador: Roberto Conduru [UERJ];
Grupo de Pesquisa em Currículo e Formação [FORMACCE]
Coordenador: Roberto Sidnei A. Macedo [UFBa];
Educação, sociedade do conhecimento e conexões culturais
Coordenadores: José Valter Pereira [UFRRJ] e Anelice Astrid Ribetto [FFP/UERJ];
Cultura Visual e Educação
Coordenadores: Raimundo Martins – [UFG] e Irene Tourinho;
Cotidiano Escolar
Coordenador: Marcos Reigota [UNISO];
Tecendo – Educação ambiental e estudos culturais
Coordenador: Leandro Belinaso Guimarães [UFSC];
Observatório Jovem do Rio de Janeiro
Coordenadores: Paulo Carrano [UFF] e Coletivo Butuca [LaButuca];
Laboratório de Política e Práticas Educativas
Coordenador: Rui Gomes de Mattos de Mesquita [UFPe];
Grupo de Estudos e Pesquisas Memória, Escola e Cotidiano [GEPEMC]
Coordenadora: Carmem Lúcia Vidal Pérez [UFF];
Escola, currículo sociedade e cultura contemporâneos
Coordenadores: Maritza Maciel Castrillon Maldonado e João de Deus dos Santos [UNEMAT].
Recursos disponíveis:
Para o desenvolvimento das pesquisas que aí se articulam, o Laboratório possui bom apoio quanto à infraestrutura: sala própria com ligação de internet (com apoio da Faculdade de Educação); equipamentos e material permanente (com apoio do CNPq e FAPERJ).
Recursos disponíveis:
2 computadores de mesa, 2 notebooks, 2 impressoras, 2 filmadoras, 2 computadores Mac desktop e 1 Macboock. O Laboratório dispõe de biblioteca com 2.244 livros e de filmoteca com 339 filmes.


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O Grupo de Pesquisa Vozes da Educação: Memória(s]); História(s) e Formação de Professores/as foi criado em 1996, na Faculdade de Formação de Professores, UERJ e cadastrado no CNPq em 2003. A partir da articulação pesquisa-ensino-extensão, tem constituído diferentes espaços de memória, narração e formação com estudantes e docentes. Congrega hoje doze doutoras/es, vinculadas a quatro linhas de pesquisa e cerca de 50 bolsistas entre IC (CNPq/UERJ/FAPERJ]); além de iniciação à docência, extensão e estágio técnico. A partir de 2009, agregou ao Diretório orientandos/as do Mestrado em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais.
Entre as ações de maior repercussão, elencamos seis Seminários de Educação, realizados entre 2001 e 2016, com o apoio da SECAD/MEC, CNPq, CAPES e da FAPERJ, que contaram com palestrantes nacionais e internacionais, com média de 500 participantes cada. Entre as publicações destacamos seis livros publicados pelo grupo como desdobramento das atividades desenvolvidas materializadas em publicações de docentes e discentes, incluindo os Seminários.
Recursos disponíveis:
Desde 2019 o Núcleo se localiza na sala 502, do bloco C da FFP/UERJ e está equipado com 5 (cinco) computadores (sendo um deles como ferramenta para ilha de edição para apoio das atividades de bolsista PROATEC]); 2 (duas) impressoras, 5 (cinco) laptops, 5 (cinco) projetores multimídia, 1 (uma) filmadora semiprofissional da marca Sony, 10 (dez) porta banners, 2 (duas) mesas de reunião e 8 (oito) cadeiras acolchoadas.
O Núcleo tem convênios com Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira [UNILAB], com a Universidad Nacional de Entre Rios/Argentina e integração com o Instituto de Formación Docente Paulo Freire (Neuquén-Patagônia/Argentina) e com a Universidad Provincial de Córdoba/Argentina.


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O Núcleo tem como objetivo central promover estudos e pesquisas relacionados aos temas concernentes à história da educação e da infância, estabelecendo interfaces com outras áreas de conhecimentos, com o propósito de constituir-se em espaço privilegiado para o desenvolvimento e a difusão de estudos e de pesquisas vinculados à educação. Em sua composição, o NIPHEI congrega pesquisadores de formação variada, doutorandos, mestrandos e alunos de graduação, especialmente alunos e professores oriundos dos cursos de História, de Pedagogia, de Letras e de biologia.
O interesse que orienta as pesquisas em andamento no Laboratório vincula-se à construção de um amplo repertório de questões-problema do qual fazem parte a produção de uma "cartografia" acerca dos intelectuais organizadores da ciência e da educação, visando perscrutar seus projetos de modernização científica do Brasil republicano e as suas redes de sociabilidade no interior do Estado e fora dele.
Por esse aspecto, os estudos deste Grupo de Pesquisa têm procurado compreender como se posicionavam os intelectuais na "passagem" do Império para a República frente aos debates que envolviam as teses deterministas da desigualdade racial, bem como na criação de instituições de caráter médico-científico de intervenção na saúde pública e na educação promovidas por instituições públicas e privadas direcionadas à infância.
Recursos disponíveis:
Sala 305D da Faculdade de Formação de Professores, aonde há armários, mesa, cadeiras, computadores, impressoras, filmadora, máquina fotográfica, data show.


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O Grupo SERAPHICUS tem a característica de reunir pesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do exterior que se dedicam aos estudos interdisciplinares da cultura brasileira, com ênfase na educação brasileira (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ITF - Instituto Teológico Franciscano, UNIPAR - Universidade Paranaense e Universität Würzburg, na Alemanha).
SERAPHICUS é o primeiro grupo de pesquisa formado no Brasil com uma das suas linhas de pesquisa integralmente dedicada à investigação da ação dos franciscanos no campo da cultura e, particularmente, na educação brasileira. Seus membros, vinculados às humanidades, têm logrado êxitos com a aprovação, a manutenção e a conclusão de projetos de pesquisa com apoios institucionais, bem como na divulgação dos resultados das pesquisas empreendidas através de publicações em livros, periódicos e Anais de congressos. Tem finalmente uma ação formativa de novos pesquisadores em nível da graduação e da pós-graduação.
Recursos disponíveis:
Sala compartilhada com outros grupos de pesquisa.


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O grupo tem por objetivo promover estudos, pesquisas e intervenções relacionados à formação de coordenadores e professores em Educação Matemática do Ensino Fundamental. Constitui-se de coordenadores e professores do Ensino Fundamental da rede pública de São Gonçalo e adjacências, graduandos, mestrandos e doutorandos. Trabalha em parceria colaborativa com outros grupos de pesquisa, tais como: Formação de Professores, Processos e Prática Pedagógicas [UERJ] e o Grupo de Estudo Formação de Professores, Currículo e Cotidiano Escolar [GEFOCC] da PUC-Rio.
A pesquisa em andamento tem por objetivo compreender a contribuição da Comunidade Prática [CoP] para a prática de ensinar e aprender números e operações dos participantes. A pesquisa é de cunho qualitativo do tipo pesquisa-ação participativa (Kemmis; Wilkison, 2011) em que a pesquisadora e os docentes e o coordenador possam investigar e propor mudanças em suas práticas. Essa metodologia pode favorecer o desenvolvimento profissional de todos os participantes uma vez que possibilita refletir criticamente sobre como seu conhecimento e do outro estrutura e restringe a sua ação.
Recursos disponíveis:
O grupo utiliza uma sala compartilhada com outros grupos de pesquisa. Conta com um laptop, data show e caixas de som.


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O Diretório do Grupo de Estudo e Pesquisa Gêneros, Sexualidades e Diferenças nos Vários EspaçosTempos da História e dos Cotidianos [GESDI], está cadastrado no CNPq, possui 5 linhas de pesquisa, 5 professoras doutoras e 1 professor doutor associados. Tem por objetivo investigar como se processam as práticas nos vários espaçostempos históricos e cotidianos, sejam os dos cursos de formações de professoras e professores, os das escolas e de outros espaços sociais que estejam relacionados com a história das mulheres, com os estudos dos gêneros e das sexualidades.
O grupo tem produzido regularmente desde a sua criação em setembro de 2016: artigos em revistas qualificadas oriundos das pesquisas realizadas, apresenta trabalhos acadêmicos em congressos nacionais e internacionais, organiza e publica em livros, organiza seminários locais e regionais, apresenta palestras em eventos e participa de mesas redondas e de debates.
Recursos disponíveis:
O grupo se localiza na sala 305 A, do bloco B da FFP/UERJ e está equipado com 3 (três) computadores (sendo um deles como ferramenta para ilha de edição para dar apoio a uma das pesquisas realizadas]); 2 (duas) impressoras, 3 (três) laptops, 2 (dois) projetores multimídia, 1 (uma) filmadora semiprofissional da marca Sony, 2 (dois) porta banners, 1 (uma) mesa de reunião e 7 (sete) cadeiras acolchoadas.


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Cadastrado em 2009 no CNPq, o grupo pesquisa e desenvolve práticas pedagógicas que tematizam a cultura corporal, o lúdico e as experiências como conhecimento; as oportunidades educativas como bens comuns; a Educação Básica e o Ensino Superior como tempos e espaços públicos. Assim, objetivamos contribuir na consolidação de sentidos e gestos para um trabalho docente que se forma e constitui para qualificar e caracterizar o escolar.
Ao mesmo tempo, o estudo das experiências e das corporeidades possibilita problematizar o elemento curricular Educação Física no conjunto da organização escolar. Movimentos que tornam o pesquisar urgente e necessário, parte da formação e atuação dos professores. Com esse aporte, nossas principais pesquisas abordam a corporeidade, a educação física escolar, as experiências lúdicas/artísticas e, a educação de jovens e adultos.
O grupo hoje é constituído por bolsistas da graduação (iniciação científica, monitoria e projeto de extensão]); orientandos da licenciatura em educação física e, orientandos da especialização em educação física escolar. Conta com egressos desses dois cursos.
Recursos disponíveis:
O grupo se encontra na sala 02 do Instituto de Educação Física da UFF. Tem dois armários, contendo: lap top, caixa de som, projetor, telão, duas tendas, máquina de filmar, máquina de fotografar, gravador, jogos de mesa.


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O grupo de extensão, pesquisa e ensino Fora da Sala de Aula, existente na Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo desde 2016 têm como objetivos gerais investigar as práticas educativas não formais desenvolvidas por instituições socioeducacionais e coletivos de profissionais da educação que atuam com atividades socioeducacionais desenvolvidos junto às camadas empobrecidas do município de São Gonçalo, assim como, promover a formação continuada dos profissionais da educação responsáveis pelo trabalho pedagógico destes espaços não escolares e/ou atividades extraclasses realizadas em escolas e a inserção dos graduandos de pedagogia (e outras licenciaturas) nestes espaços socioeducacionais de atuação profissional através da extensão universitária e outras atividades de formação presenciais ou virtuais realizadas junto a graduandos, educadores sociais, professores e toda a comunidade local interessada no aprofundamento das práticas educativas sociais e do campo teórico da Pedagogia Social.
No ano de 2018, o GEPE Fora da Sala de Aula, conquistou um laboratório virtual para organização de todas as suas frentes de trabalho educacionais e concentração de materiais de pesquisa e consulta pública para estudantes e todos os interessados nas práticas educativas não escolares e também, da educação com as camadas empobrecidas na região do leste fluminense. Esse trabalho se denomina LaPPES – Laboratório de Pesquisas e Produtos Pedagógicos para/com Educadores Sociais.
O seu link é: https://lappesuerj.wixsite.com/inicio.
Nele se encontra todas as atividades realizadas por esse coletivo de professores, graduandos e educadores sociais que fazem parte das atividades desse grupo.


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O grupo de Pesquisa Oficinas de formação inventiva de professores funciona como um coletivo de análise e de intervenção, entre universidade e escola básica, forjando modos de formar perspectivados pela invenção. O tema da invenção na formação de professores, longe de ser um problema estritamente educacional, envolve vetores sociais, históricos, políticos, filosóficos, psicológicos, artísticos e culturais que compõem sua produção.
Tal tema é analisado no atravessamento entre educação, filosofia, psicologia e arte, buscando pensar formação de professores como um ethos, uma atitude ético-estética-política. O problema da formação inventiva de professores coloca em análise nossa capacidade de lidar com a alteridade, com a diferença que circula na formação e que também nos habita. Com isto, é possível afirmar que formação não é simplesmente dar forma ao futuro professor, mas produzir um território que se compõe como campo de forças criando outras formas de habitar, de pensar e de formar.
Possui três linha de pesquisas, a saber:
1. Estudos foucaultianos, deslocamentos e espaços formativos
2. Formação inventiva de professores e arte e
3. Pesquisa-Intervenção, anarqueologia e micropolítica.
Com tais linhas a proposta do grupo de pesquisa é a de fazer deslocar a noção de formação inventiva de professores para os espaços de encontro entre universidade e escola básica por meio da pesquisa-intervenção e da cartografia, constituindo coletivamente dispositivos de análise e de intervenção. A noção de dispositivo, conforme pontua Michel Foucault, consiste em uma rede de relações institucionais e discursivas que tem como função principal responder a uma urgência. Nesse sentido, as oficinas de formação inventiva de professores (Ofips) são estrategicamente posicionadas para problematizar e constituir modos de formar abertos à invenção de si e de mundos.
As Ofips ocorrem como efeito de práticas de instaurar territórios regulares de estudos e de análises nos lugares dogmáticos do trabalho, tensionando os modos de viver, de conhecer e de formar. Trata-se de práticas éticas, estéticas e políticas presentes na formação docente e na escola básica que são analisadas no contexto dos grupos de estudos, das reuniões com escolas parceiras, dos seminários, das orientações coletivas, das escritas de diário, das Ofips, entre outras.
As discussões centram-se na forma como estas podem intervir na constituição de coletivos e fazer funcionar uma micropolítica a favor da vida e da educação. O intuito é o de fazer um permanente movimento de habitar os territórios formativos na universidade e na escola básica e forjar coletivos que desindividualizam, para a constituição de um campo de forças atento às condições de vida e de conhecimento na educação. Para maiores detalhes acessar:
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Recursos envolvidos:
O grupo possui sala de pesquisa equipa na FFP/UERJ e nas escolas parceiras da pesquisa. Ambas financiadas por uma série de apoios e bolsas da FAPERJ; CNPq e CAPES.

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